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Futuro ancestral: respeito e valorização das culturas dos povos indígenas

Foto: Raquel Kubeo/ Reprodução Instagram @estouthammy @espaco8oitos

Na semana marcada pelo Dia Internacional dos Povos Indígenas, em 9 de agosto, a mestra e doutoranda em Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Raquel Kubeo organizou uma roda de conversa com a participação dos parentes Mbya Guarani, Kaingang, artesãs e estudantes indígenas da universidade, lideranças indígenas, professores e também Roberto Liebgott, que por muito tempo, foi coordenador do Conselho Indigenista Missionário (CIMI) Sul.

Mulher indígena da etnia que tem seu território na floresta amazônica entre o Brasil e a Colômbia, ao longo do Rio Uaupés, Raquel está longe de casa, mas disse que são movimentos como esse, para ocupar os espaços da instituição de ensino, que a fortalece.

Raquel Kubeo nos deixa um depoimento sobre a importância dos estudantes indígenas ocuparem, cada vez mais, os espaços nas universidades

Em sua fala, Roberto Liebgott destacou que para compreender as cosmovisões dos povos originários é necessário o respeito, atenção e aprendizagem dessas quatro palavras: ancestralidade, memória, espiritualidade e resistência. Primeiro é preciso respeitar os que vieram antes e constituíram suas raízes nessa terra. Depois, a mesma ancestralidade vai nos deixando sementes de memórias, de como viviam, suas culturas, tradições e modos de vida. Assim, também cultivam espiritualidades com diversos seres de distintos mundos e a partir dessas fortalezas de conhecimentos e sabedorias se nutrem para a resistência.

Ao final do encontro, todos os participantes puderam conferir as produções artesanais e artísticas indígenas na feira agroecológica organizada pela Associação de Produtores da Economia Solidária Contraponto da UFRGS.

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