var playercloud = "#playerCloud";

O player não pôde ser carregado. Acesse diretamente pelo nosso Instagram: Rádio Yandê.

O player requer que o JavaScript esteja habilitado. Ative o JavaScript no navegador para ouvir a Rádio Yandê.

Brasil na Bienal de Veneza 2024: Exposição “Ka’a Pûera: Nós Somos Pássaros que Andam”


A cena cultural brasileira ganha destaque na Bienal de Veneza 2024 com a tão aguardada exposição “Ka’a Pûera: Nós Somos Pássaros que Andam”. A exposição, sob a curadoria de Arissana Pataxó, Gustavo Caboco Wapichana e Denilson Baniwa, terá lugar no Pavilhão do Brasil, agora renomeado como Pavilhão Hãhãwpuá.

O nome “Ka’a Pûera” remete ao idioma tupi antigo dos Tupinambá e representa as antigas florestas derrubadas para o cultivo de roças. Após a colheita, esse espaço entra em repouso, resultando em uma vegetação mais baixa. À primeira vista, pode parecer infértil e inóspito, mas é na capoeira que encontramos uma riqueza de plantas medicinais. Com o solo em recuperação, esse local pode se tornar uma nova roça para sustentar a comunidade ou regenerar-se como uma nova floresta. Onde aparentemente não há vida, reside a possibilidade do ressurgimento. Além disso, a capoeira é conhecida pelo povo Tupinambá como uma pequena ave que habita as densas florestas, suas penas de tons marrom, laranja e cinza proporcionam uma camuflagem perfeita no solo da mata.


A Fundação Bienal de São Paulo, em colaboração com o Ministério da Cultura e o Ministério das Relações Exteriores, anuncia a mudança de nome do Pavilhão do Brasil para Pavilhão Hãhãwpuá. O nome “Hãhãwpuá” é utilizado pelos Pataxó para se referirem ao território que, antes da colonização, era conhecido como Brasil, embora tenha tido diversos outros nomes ao longo da história.

Essa exposição promete proporcionar uma profunda imersão na riqueza cultural, histórica e espiritual dos povos indígenas do Brasil. Não apenas uma celebração da arte, mas uma oportunidade de reconexão com as raízes e a visão de mundo dos Tupinambá e outros povos originários.

Aguardamos ansiosos por essa jornada cultural que nos levará a explorar as conexões entre a natureza, a espiritualidade e a arte, e a redescobrir o significado do Pavilhão Hãhãwpuá na Bienal de Veneza 2024.

Fotos: @tucareines e Divulgação

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Saiba como seus dados em comentários são processados.

Pular para o conteúdo