Credit: Joel Mayorga/The Foothill Dragon
Credit: Joel Mayorga/The Foothill Dragon
Existem lojas que vendem artesanato indígena espalhadas em diferentes lugares do Brasil, uma criou um kit neste carnaval, estimulando os foliões a fazer compras. Com hastags como #indioquerapito e #indioquerfolia. E também na propaganda avisando que as compras vão ajudar a gerar renda para os povos indígenas. A medida adotada foi de cocares feitos com canudos em parceria com indígenas Kayapó, por causa da proibição da comercialização de penas.
Não há limites para o mercado e industria cultural. Aqueles que admiram as culturas indígenas e sentem vontade de se vestir como indígenas, devem repensar o contexto que estamos inseridos para compreender como os limites da apropriação, motivos e desejos de consumo podem passar despercebidos quando não se está na pele do outro.
Foto: Gshow - Participantes do BBB14 fazendo dança da chuva, fantasiados de indígenas e indicado como dica para o carnaval. Um exemplo de vestimenta e comportamento ofensivo em relação as culturas indígenas.
Em resposta as apropriações, várias faculdades e universidades em todo os Estados Unidos realizam campanhas de conscientização sobre o respeito as culturas.
Imagem: “We’re A Culture, Not A Costume” Poster Campaigns.